A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo...


"Um homem de aparência respeitável, de mentalidade sólida e óptimo marido e pai, todos os dias quando se levantava ia para a casa de banho e, em vez de cantar como muitos fazem, punha-se a discursar longamente numa língua estranha.
A mulher e os filhos ouviam-no, mas nada diziam, primeiro, porque começaram a ver naquela manifestação linguística um sintoma de superioridade, segundo, porque levavam aquilo à conta de uma maluqueira do pai.
Um dia, uma cunhada de visita à casa, espantada com aquela série de sons invulgares, perguntou:
- Que é aquilo?
Todos encolheram os ombros. Há doze anos que ouviam, mas nunca tinham perguntado. O pai, depois, com ares doutos explicou:
- É grego.
A cunhada ficou espantada.
- E... a que propósito discursa em grego na casa de banho?!
O pai teve um sorriso de desculpa.
- Levei tantos anos a aprendê-lo na Universidade, que me fazia pena nunca mais utilizar esse conhecimento. Mas, sinceramente, o único local onde achei oportunidade de fazê-lo foi na casa de banho!"

(Autor: Thomas M. Mith; Fonte: A Estupidez Humana)

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